sexta-feira, 9 de maio de 2014

Dia das Mamães Pâncreas -Historia da Ariana Gadioli

E com um #bloodsugarselfie  conheci o João Victor Gadioli da silva 5 anos, ele pediu para mamãe Ariana Gadioli, se poderia me enviar a foto dele no “blood sugar selfie”, e assim conheci a história dessa mamãe pâncreas com seu filho, e vem para mais uma homenagem ao dia das Mamães Pâncreas! 

Segue a história de como tudo começou com a Ariana e o João Victor.

Tudo começou através de uma simples catapora, o que tem demais? Toda a criança tem!
Mas a dele não, foi diferente. Ao se passar 21 dias com catapora que nunca cicatrizava, os médicos suspeitaram que tinha algo errado, e foi aí que descobrimos o diabetes no meu filho João Victor com 5 anos.
Exatamente no dia 14 de novembro, Dia mundial do Diabetes.
 Mas ainda pude agradecer a Deus que ele cuidou do meu filho por 5 anos, pois ele nasceu diabético e até então não tinha sido diagnosticado.
Fez tratamento até mesmo fora, tomou remédios que não precisava até que em 2012 ele teve um derrame pleural, já causado pelo diabetes a ponto dele ter 4 dias para reagir ao tratamento, mais uma vez Deus estava ao lado dele.
Queria agradecer a todos que sempre estiveram ao lado, mesmo sem saber o que estava acontecendo. Obrigada Senhor pela vida do meu filho.
Durante os 4 anos ele apresentou vários sintomas, uma vez a glicose subiu tanto por conta de um todinho q bebeu q ele foi para no hospital cheio de aparelhos com batimentos 384 quase morreu, mas os médicos tratavam como alergia a lactose, fruta ácida e todos os tipos de corantes foi o que prolongou a vida dele, pois não chupava balas ou comia doces. Era tudo de soja ou água.

Nunca ninguém fez uma glicemia de ponta de dedo, não nunca tudo para eles eram alergia a primeira vez ele tinha 2 meses após uma mamadeira ele foi ruim para o hospital ficou roxinho ai chegou lá encaminharam para o hospital de Rio de janeiro ,ilha do governador fundão onde trata se de alergia hoje ter meu filho ao meu lado é benção do senhor.



Obrigada Ariana por partilhar sua história conosco! Deslizes que, pôr conta de um a glicemia de ponta de dedo demorou tanto tempo para encontrar esse diagnostico.

Palavras da Mamãe Pâncreas Ariane, com essa historia e vida, fica a nossa homenagem a todas as mães que são o pâncreas do seu filho diariamente!!!!

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Algumas Noticias da Europa!!!!!

Algumas noticias da Europa


Pra quem nao me conhece, sou a Yara, mãe da Laura, 6 anos, DM1 desde os 2 anos e 9 meses. Moramos em Paris há quase 11 anos.


1- Interferência de um medicamento com a leitura de um glicosímetro especifico
Eu trabalho na Roche em Paris, na divisao medicamentos (nao é a divisao "diagnosticos", que faz a bomba e os glicosimetros).
Como o Rocephim é da Roche (o genérico se cama ceftriaxona), tive acesso à informação que a Roche enviou uma carta aos profissionais de saúde em relação à interferência que pacientes em tratamento com esse medicamento (antibiótico, tratamento de certas infecções) podem ter a leitura da glicemia subestimada com o leitor Accu-Check Mobile. Parece que esse leitor nao existe no Brasil, é um leitor quer nao usa fitas mas um tipo de fita-cassete que roda e permite a leitura de 50 glicemias, quando entao troca-se a fita cassete. A Roche recomenda usar outro leitor durante o tratamento com Rocefim.

Fica aí a informação por curiosidade, pra saber que esse tipo de coisa pode acontecer.

Não recomendo que as pessoas se alarmem com essa informação e concluam que isso pode acontecer com outros leitores e outros antibióticos. Realmente, nao é o caso no estado atual.

2- Um relato de experiência com a Omnipod, a bomba sem fio

Nessas "férias de Páscoa" (aqui tem ferias escolares de 2,5 em 2,5 meses mais ou menos) esse ano, passamos uma semana num resort na Turquia, em Belek, com uma amiga. Ela também tem uma filha DM1, de 7 anos, a franco-russa Vladys (foto 1). Essa mamãe pâncreas, Tatiana, sempre correu atrás de tudo que é avanço tecnológico e conforto, sem preocupações com custo. A máfia russa Ahahaha! Brincadeira, claro.


Foto 1 - Vladys


Há alguns meses ela comprou a Omnipod, a bomba sem fio pra Vladys.

Essa bomba não existe no Brasil, nem na França! Aqui na França o problema é interesse econômico, eles não conseguiram (ainda) obter reembolso do governo.

Mas pode-se adquirir, com receita, na Suíça ou Alemanha. O controle remoto custa mais ou menos uns 400 euros e depois o custo médio é de 300 euros por mês, com os "Pods".

O controle remoto (foto 2, ao lado de um telefone Samsumg, pra dar uma idéia do tamanho) controla os "Pods" (foto 3), que sao,na verdade são pequenas bombas-patch descartáveis. A cada 3 dias troca-se o pod, assim como trocamos o cateter, colando o pod na pele e pronto. O pod usado vai pro lixo. Detalhe: o controle remoto faz também a glicemia, e essa informaçao vai direto entao pra controlar o bolus e pra fazer os graficos. E claro, o pod é à prova d'agua (banho, mar, piscina, tudo com ele).

Foto 2 

Tem a manipulação, como pra bomba "normal" (pra não dizer "antiga geração"), de abrir, tirar o protetor do adesivo, encher o reservatório, tirar as bolhas de ar, etc. Então, cola-se o pod na pele, nas mesmas áreas de injeção. Com o controle remoto, a agulha que insere o cateter é acionada e da a picadinha pro cateter entrar na pele. Parece que a bomba faz um barulhinho avisando que vai aplicar o cateter, e que isso estressa a Vladys porque ela sabe que vai dar a picadinha, mas parece que dói muito pouco.




Fotos 3 - Pod, colocado na perna

Fora isso, tudo é idêntico. Os parâmetros da bomba são todos manipulados no controle remoto.

Nessa semana que passamos juntas, houve um descolamento de um Pod (detalhe: o cateter da Laura descolou 5 vezes também, o que é inédito...). Ela teve que trocar. E houve também um problema com um Pod que não funcionava mais. Nesse caso, parece que o fornecedor dela substitui, ela só tem que mandar uma foto com a mensagem de erro.

Ela disse que isso já aconteceu algumas vezes, mas acontece cada vez menos.

A Vladys faz também uma reação cutânea importante com a cola do adesivo. Elas usam um outro protetor entre o pod e a pele. E elas colocam também um tipo de filme plastico pra proteger o pod.

O que eu achei:
Fui morrendo de "medo" de ficar tentada por essa bomba.
Não fiquei. Achei grande. Até que aqui isso nem é tanto um problema, já que faz frio a maioria do tempo e as pessoas estão sempre com roupas mais espessas, mas achei que marca muito na roupa. A boa noticia é que já existe um modelo menor no mercado.
Paradoxalmente, achei ruim o fato que ela seja colada, não da pra tirar se necessário, até a próxima troca.
A Laura viu e gostou, até disse que queria a mesma, mas não insistiu.
Eu havia falado coma médica dela, na hipótese de eu decidir me aventurar e comprar também. Ela não foi contra, mas também não foi a favor, disse que ela mesma não conhece a técnica e que preferiria continuar com o que ela conhece.

Muito bacana, em geral, mas não me entusiasmou ao ponto de achar que o custo vale à pena.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Mamãe de um DM1... mais uma história para homenagem ao dia das mães!


Essa mamãe, Emily, com toda coragem que tem, nos conta sua história com o diabetes do Felipe!!!




Oi!  me chamo Emily tenho 21 anos sou mãe do Felipe de 1 ano e 9 meses diagnosticado com diabete tipo 1 no dia 25/12/2013,  pior presente de natal que uma mãe poderia ganhar,já estava a semana inteira indo com ele no hospital mas o medico falava que era virose então me mandavam pra casa e ele só piorava a cada dia era muito dificil vê-lo todo fraquinho sem força nem pra segurar a cabeça.

Os medicos fizeram vários exames ,raio x e só por ultimo que fizeram o teste de glicemia e la veio a surpresa 620 de glicemia.


E la veio a voz da medica:


-mãe seu filho é diabetico!


Meu mundo desabou naquela hora não sabia o que perguntava,

- como pode dar diabete nele se nem doces eu dava pra ele(era o que eu achava pois veio ate enfermeiras me perguntar se eu dava muito doce pra ele) 

Foi muito dificil ficamos 8 dias internados pois eu tinha que aprender a cuidar dele aplicar insulina foi o que maís me doeu pois desde do nascimento dela não tive coragem de olhar nenhuma vacina que ele tomou e agora eu mesmo tendo que aplicar insulina nele me doi muito.

Graças a Deus ele não teve nenhuma complicação.



Nesses 2 meses ainda não me acostumei com esta nova vida e Deus que me da forças pra seguir em frente e me manter em pé,tenho que pensar que muitas mães não tiveram a mesma sorte que eu pois meu filho ta aqui do meu lado lindo e me trazendo muitas alegrias a cada dia,poderia estar sofrendo mais do que sofri e to sofrendo mas Deus sempre estará comigo me ajudando!


E dificil acostumar com a nova rotina que estou tendo mas não impóssivel são lutas o dia inteiro pra manter as glicemias em controle mas toda esta minha luta e para poder ver ele sempre bem ,e por ele sofro e faço tudo, graças a Deus meu filho ta a cada dia melhor e por Deus  ele vai melhorar cada dia mais e mais!!



E quantas de nós, mamães, não passaram por situação parecida no diagnóstico.

O que tenho a lhe dizer Emily, tudo isso vai se acalmar, tendo a consciência do que é necessário, insulina, monitoramento, você vai se fortalecer! E conte comigo!!!!

Obrigada por me repassar sua históría, tenho certeza de que muitas mamães vão se lembrar de como foi dificil no diagnóstico e nos primeiros meses. Felipe é um fofo!!!!

Beijos!

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Coelhinho da Páscoa o que trazes para mim?????????

É isso, a Páscoa está chegando, e especialmente para as crianças é tempo de comer chocolate e ter brinquedinhos num dia só, o verdadeiro sentido, fica com os pais que creem, e com isso há o consumismo de ovos e mais ovos, bombons, brinquedos e muitos carboidratos extras!!!!



Deixando as crenças de lado, vamos ao que interessa !

Aqui em casa sempre compramos ovos! Após o diagnóstico tudo ficou mais tenso. Vai comprar? De qual tipo? Mas não vem o brinquedo? Mas, mas, mas.....


Decidimos pelo seguinte, em hipótese alguma bombons diets licorados, percebemos que a busca maior era pelo brinquedo em si, então ovos de páscoa com chocolate ao leite, branco, preto, estão liberados. Prefiro que não seja diet para assim não aumentar a ingestão extra de gordura. 


Sempre parti do princípio que o melhor é ofertar e explicar, que em excesso não será legal. Dificilmente há proibição de alimentos em casa.


Preferimos aqui ovos kinder, são gostosos, ao leite e com brinquedo atrativo. ( na composição o açúcar está em primeiro lugar, isso quer dizer que é o ingrediente que se encontra em maior quantidade no produto). E pelo que consta o rótulo esse produto não contém glúten.


Na embalagem desse ovo específico a porção de 25 gramas de chocolate( se você pegar o ovo inteiro e dividi-lo em 6 pedaços) cada pedaço,  apresenta 13 gramas de carboidrato.


Esse ovo será ofertado durante vários dias, em pequenas porções.


Assim tem acontecido nas duas páscoas. Veremos como será nessa!!!


Desejo a todos uma Feliz Páscoa que o renascimento de cada um seja constante e consciente!!!

Açúcar em primeiro lugar, e mostra que a porção de 25 gramas de ovo (1/6)

Cada porção tem 13 gramas de carboidrato

25 gramas de peso do produto é essa quantidade de ovo

A metade desse ovo tem 83 gramas, dividindo por 25 gramas por porção consideramos a divisão dessa metade em 3 pedaços.




quarta-feira, 19 de março de 2014

Troca da cânula de insulina com o Enzo dormindo!

Oi, gente!!!

Esse post montei para mostrar como estamos fazendo a troca de cânulas, normalmente.


Há algum tempo a Sarah Rubia Batista do blog Eu, meu filho e o Diabetes, deu a dica de como fazia com o filho na hora da troca da cânula. Ela ensinou para que explicasse ao Enzo que a troca seria feita com ele dormindo, e que fosse naquele sono mais pesado, aqui é na primeira hora depois de dormir (sabe quando os pezinhos ficam dando tremiliques?!) e assim fizemos e desde a primeira tentativa funcionou! :)

Ao levantar no dia seguinte, ele leva um susto, pela cânula estar em lugar diferente e diz: Mamãe, nem vi você trocando!!!!


Mesmo usando alguns artefatos.... como gelo, pomada anestésica (Emla- é a pomada que usamos, quando tiro a bandagem antes de inserir a canula no video 1), rola um medo, e com esse medo o Enzo dá uma contraidinha e aí já viu!

Vou colocar uma foto da embalagem da pomada.








Como ele é magrinho, a cânula de tamanho 06mm já fez revoluções, em nenhuma troca a cânula ficou dobrada, como vinha acontecendo com a de tamanho 08mm, mas ainda não resolveu o fato da durabilidade ser maior que 48 horas. Por isso vamos tentar colocar com a cânula de 45 graus e manualmente para ver se haverá melhora significativa, pois o tamanho dessa é de 13mm (e eu estou apreensiva por esse motivo).


Mas enfim, fiz dois videos para perceberem a tranquilidade para a troca com a dica preciosa da Sarah.




Espero ter ajudado assim como a Sarah o fez!!!

E vocês, como fazem a troca?

Beijos



terça-feira, 18 de março de 2014

Mãe de 2 dms1 !!!! Continuação da homenagem ao dias das Mães!

Gente!!! Que falha terrível, eu confundi as datas do dia das mulheres com dia das mães!!!!

As homenagens continuam mesmo assim!!! Mamães pâncreas merecem serem lembradas todos os dias!!!

Segue o depoimento da mamãe Aline Rodrigues de Macaé, Rio de Janeiro!

  Olá meu nome e Aline eu tenho três filhos o Lucca de 14 anos e os gêmeos de 2 anos e 6 meses. Hoje vou contar pra vocês um pouquinho da nossa historia como descobrimos a diabetes dos gêmeos e como vivemos com ela.



Como meu filho mais velho já tinha 11 anos decidimos que queríamos outro filho pra encerrar. Bem em janeiro de 2011 descobri que estava grávida antes de um mês que eram gêmeos um susto, comecei logo pré-natal.



Gravidez tranqüila bem assistida quando com quase oito meses os apressadinhos resolveram nascer foram 12 dias de UTI, mas graças há Deus, nada muito grave, o que pra uma mãe, eu acho que isso não existe. Bem, por ai já foi tudo muito novo e diferente do filho mais velho.



Bem, fomos adaptando aprendendo nos conhecendo cada dia um novo eu me sentia uma heroína, pois muitas vezes cuidava deles sozinha meu marido no trabalho eu não tinha ninguém comigo e assim fomos vivendo nossa vida ate que no final do ano de 2012 eu tive uns problemas que mudaram bastante minhavida.



Nossa rotina, as crianças começaram a adoecer e assim foi natal e ano novo. Na segunda semana de janeiro de 2013 foram quatro dias seguidos indo a prontos socorros vários diagnósticos desidratação, pneumonia, virose, com um dos gêmeos o Ítalo completamente prostrado não queria levantar mais eu não

tinha mais lagrimas pra chorar ate que nos quatro dias relatei tudo a
medica novamente e essa pediu um exame de sangue quando veio o resultado
ela me chamou e disse: “mãe deu açúcar no sangue” foi quando fui associar toda sede e xixi e na hora me veio à palavra DIABETES na cabeça e as lagrimas desceram, meu estomago embrulhou eu não sabia o que fazer e a medica nem tinha me falado nada ainda a enfermeira foi ate a maca que estava meu filho com um aparelho na mão furou o seu dedinho pegou seu sanguinho e saiu eu perguntava a ela quanto tinha dado e ela só me respondia a medica vai falar com a senhora mãe fica calma percebi certa agitação, pois estávamos numa emergência pediátrica a medica me chamou e disse que teríamos que ir pro hospital municipal pra fazer mais exames e ter mais amparo que ali ele não teria a ambulância já estava a caminho ela me disse o dextro deu HI.


 Eu não fazia idéia do que era isso, mas tinha certeza de que não era algo bom.


Bem, fomos para o hospital passamos a noite na unidade intensiva ele sendo monitorado furado de uma e uma hora colhendo xixi, muitos fios, aparelhos tantas tentativas de tirar sangue dele em vão não agüentava mais ver a agonia do meu filho tão indefeso que nem sabia falar chorava gritava estendia os braços implorando pra que eu o pegasse minha vontade era de pegá-lo e dizer acabou meu filho pronto vamos pra casa, mas eu não sabia nada do que me esperava foi à madrugada mais longa que já tive logo pela manha as medicas vieram conversaram comigo eu não conseguia entender o que elas diziam.


Simples assim, eu não compreendia quando o nutricionista veio falar comigo sobre o que iríamos dar pra ele comer eu simplesmente engasguei ele foi muito atencioso trouxe varias opções depois do café, vieram outras medicas da UTI de adultos e me perguntou o que estava acontecendo.



Eu disse que tinha acabado de descobrir que meu filho estava diabético e ela disse: por que você esta assim mãe? É só diabetes! Nossa, eu fiquei muito brava e muito mais triste com a frieza daquela mulher, mas com o tempo eu posso concordar com ela fomos para o quarto passamos 15 dias no hospital num malabarismo que parecia não ter fim entre hipos e hiper aprendi a aplicar as insulinas não tive medo de furar meu filho, pois era pro bem dele e o quanto antes aprendesse quem sabe antes iríamos embora.


Conheci uma enfermeira que tinha ficado diabética há seis meses ele me ajudou muito fiz uma amiga no hospital que tenho contato ate hoje bem tivemos alta do hospital sem controle nenhum, pois parecia que não ia ter jeito as refeições nunca chegavam no horário no hospital o menino sempre passando mal já não aceitava mais a alimentação de lá decidimos ir pra casa eu ia uma vez por semana no centro de referencia ao diabético da minha cidade passei sustos terríveis em casa com ele com severa, convulsão hospital ate que trocamos de insulinas.

Nada como um dia após o outro. Fui aprendendo a ver meu filho com outros olhos, e se já prestava atenção neles agora tinha redobrado aprendendo a perceber os sinais que ele me dava os sintomas que ele iria ter com as após e hiper fomos criando uma rotina nos organizando o melhor que podíamos e com sete meses de diagnostico de Ítalo veio o diagnostico de Davi.

Davi começou a apresentar alguns sintomas emagrecimento e muito xixi foram os principais eu sempre fazia exames dele também e em setembro fiz exames dos dois e veio a confirmação, chorei, fiquei triste mas bola pra frente liguei pra medica ela pediu pra levar no consultório no outro dia, mas mãe sabe como é!

 Antes de dar janta pra eles fiz o dextro nos dois e um susto Davi com HI, corre pro hospital passamos a noite em observação no dia seguinte começamos a insulina e como eu já estava um pouco experiente foi mais tranqüilo e hoje estamos assim, eles tentado conseguir melhorar essa alimentação não querem comer legumes e nem frutas só batido ou então só banana mas graças a Deus são levados, brincam, brigam choram que não querem tomar ¨memedio¨(insulinas) depois tomam numa boa fazer o destro e  super  tranqüilo antes eu tinha medo de sair, colocava muitos obstáculos tem que levar insulinas e se passarem mal etc... Aprendi que eles são crianças normais que precisam de cuidados e de vida e de brincar e se eu pensasse assim como poderia querer que as outras pessoas pensassem diferente. A diabetes mudou a nossa vida a nossa rotina os nossos horários a nossa alimentação e pra  melhor ela não acabou com a nossa vida aprendemos a viver com ela!

Aline, o que dizer? Tantas idas a procura de um diagnóstico e graças que você encontrou antes que fosse tarde! Enxergar que a vida continua, que são crianças e aceitar isso tudo, acredito que aí está a chave do sucesso, de um bom controle, de uma boa educação em diabetes. Parabéns pela sua garra! Como tantas mamães pâncreas!!! E muito obrigada por colaborar com sua história!

Quer você também enviar o seu depoimento? Será um prazer!!!!
Linda Família Aline!

Sapequinhas lindos! Saúde sempre



sábado, 1 de março de 2014

SUS liberar Levemir e Lanthus? Consulta Pública CONITEC


Consulta Pública da CONITEC/SCTIE Nº1/2014


Recomendação sobre proposta de incorporação das insulinas análogas para o tratamento da Diabetes  Mellitus tipo I. 


Está em consulta publica a incorporação dos análogos de insulina para o tratamento do diabetes tipo1 e 2, mas eles não encontraram evidencias cientificas que os análogos tem algo melhor para beneficiar os pacientes do que a NPH, segue a minha experiencia com a NPH com o Enzo.


NPH X DETEMIR X LISPRO


O que tenho a dizer, no inicio do diagnóstico do Enzo, a insulina utilizada foi a NPH N e a novorapid.

Fazendo glicemias de hora em hora, pois uma criança com 1 ano e 11 meses oscilava de hora em hora a glicemia, sendo sujeito a alimentá-lo forcadamente para evitar as hipoglicemias. Hora em 400mg/dl, dali a duas horas 40mg/dl, logo depois 300mg/dl e dali a pouco 60mg/dl.

Falávamos com o medico todos os dias e nem ele conseguia nos dizer o que fazer, pois essa insulina faz um pico de ação, e nesse pico e durante a queda tínhamos que dar comida com açucar para poder segurar as glicemias. Diminuir a dose não diminuía esse efeito na hora do pico. O estress gerado por todos quando ele tao pequeno não aguentava mais comer para manter a glicemia era tremendo. Eu fiquei praticamente 3 meses só cochilando nas madrugada, onde havia mais um pico de ação dessa insulina.


Depois de relatar para o médico a dificuldade em fazer comer coisas doces, uma criança que tinha tido pouca exposição  ao açúcar, na madrugada, refrigerante, colheradas de açúcar, as vezes chegava a fazer vômito, mas tinha que fazer comer, o médico decidiu alterar para Levemir.

Fora as outras pessoas que vendo o nosso desespero em fazer comer, ainda vinham questionar como ainda dávamos açucar para um diabético

E bendita Levemir, sem pico de ação, se mantendo estável por 18 horas, foi mais fácil fazer o controle da alimentação, ainda assim estressante quando se precisava corrigir uma hipoglicemia na madrugada, pois é nesse momento que eu tenho mais medo da hipoglicemia. 

O melhor tratamento para meu filho, para nós, é a bomba de insulina onde é possível regular a dosagem da insulina hora a hora, e permitir desligar a bomba caso um hipoglicemia aconteça, o que existe, em menor quantidade.

Eu acredito que a insulina NPH é muito agressiva para crianças e adolecentes e com recente diagnóstico. Os pais estão desnorteados, as informações são impotentes e as crianças ficam com oscilações tremendas, acontece as oscilações de hormônios, querer ou não comer, estar doente, viroses, gripes, tudo isso reflete imediatamente na glicemia e utilizando a NPH o risco da hipoglicemia é iminente, na minha opinião.

As crianças mal conseguem falar o que sentem para que os pais possam acudir no momento de hipoglicemia.

Nós temos o comprometimento com o tratamento do nosso filho. Somos educados para o tratamento do diabetes tipo 1. Foi dificil encontrar essas informações diretamente dos profissionais que mal tem tempo de ouvir seus pacientes. Pois essa educação requer conhecimento especifico do paciente. Como cada um rage e tem o organismo diferente.

Requer tempo para reconhecer os fatores de sensibilidade, encontrar os periodos do dia que fica mais nitido as hipoglicemias ou hiperglicemias.


Essa foi a minha experiencia com a NPH e realmente não desejo que nenhuma família passe os medos que passei com a utilização dessa insulina. A NPH vai abranger os paciente que tem um mal conhecimento, nao tem  educação em relação ao tratamento e simplesmente tomam o medicamento e que tem disponivel imediamente na rede pública, restringir a dieta, restringir a vida, correções fixas, diminuindo a diversidade de vida, e assim a diabetes se torna um sentença de sequelas na idade avançada.

E porque os diabéticos tipo 2 ficariam sem essas insulinas? A qualidade de vida iria melhorar e a sobrevida aumentar sem a sentença de sequelas.

Segue os critérios para utilização dos Análogos das Insulinas pela Sociedade Brasileira de Diabetes, Endocrinologia e Pediatria. (contribuição Débora Aligieri)


O prazo se encerra em 10/03 . . . faca sua parte! Aqui esta o formulário para o diabetes tipo 1 para Contribuir com a Consulta Pública
Formulario para diabetes tipo 1

Aqui esta o formulário para o diabetes tipo 2 para Contribuir com a Consulta Pública
Formulario para daibetes tipo 2


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